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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Cenas Soles - A primeira que Solano espia Estela dormindo

assisti a poucos dias e em minha opinião é uma das mais importantes, no tocante aos sentimentos q envolvem o casal, das intenções da Mariquita enquanto mãe zelosa e creio q do autor tb no q diz respeito ao futuro da trama.
Interessante q nesse capítulo, 1º vem a cena em q Solano conversa com sua avó sobre oq sente pelas duas mulheres q dividem seu coração, fala com clareza sobre Manu pois à conhece bem, não há mistérios a serem desvendados sobre ela e nem sobre a natureza doq sente ser amor, pois percebe no coração.
Sobre Estela e tudo oq a envolve, ele precisa tomar fôlego, pois até pra falar à respeito seu olhar e semblantes mudam, ele fala da força e do poder de um sentimento q não alcança e busca palavras pra explicar, fala de sentir-se sem vontade própria, sentir-se dominado e invadido pela força desse sentimento, chega a comparar com doênça, devido a fraqza de suas vontades, qdo diante dessa mulher envolta em mistérios,de fato fala em predestinação e não é a 1ª vez q se toca nesse tema, em outros momentos ao longo da novela isto foi dito tb por ele, creio q disse q qdo olhava pra ela era como se já a conhecesse, isso tudo vinha sendo mostrado desde o início da novela.
A maneira q Mariquita responde e reage me faz rir sempre q lembro, ela fica com um olhar pensativo enquanto o neto fala da moça e dispara com fala mansa “Isso é mandinga, essa china é mandingueira…! kkkkkkk
Tantas foram as vezes q Mariquita afirmou q Estela teria feito feitiço,qdo avaliava a relação dela com Fernando, q na cena em q Estela vai embora da estância após a descoberta de sua origem, o próprio Solano afirma acreditar ter sido enfeitiçado tal qual o pai como a avó havia muitas vezes lhe avisado, ele atira essas afirmações com ira na cara de Estela, pra justificar a origem, a natureza e a força de seus sentimentos, q o assustava e o desorientava, pois não sentia-se dono de suas vontades. Homem nenhum gosta de sentir-se assim inseguro e nas mãos de uma mulher!
Na sequência vem a cena da Estela com seu avô, notem a similaridade da vida dos dois, ambos tem em seus avós a referência familiar, o apoio e a orientação do certo e errado de acordo com suas culturas e tradições. Estela fala do amor imenso que nasceu em seu peito sem q tivesse desejado e de sua incapacidade de mudar ou matar tal sentimento, pergunta ao avô se não seria esse o destino deles e q se não seria dessa forma q finalmente poriam fim à tamanho sofrimento para ambos os lados, pois eles tb sofriam com uma vida restrita e presa à um compromisso insano.
Seu avô assustado diz ser impossível, eq eles não possuiam nem “conhecimento nem poder” pra enfrentar a força da maldição.
Os dois velhos os aconselham a se afastarem um do outro, a diferença é q enquanto Estela tem absoluta certeza de seus sentimentos e tem conhecimento da origem ancestral que a une ao homem amado, este ao longo de toda a novela se mostrou dividido entre dois amores, à um ele pode se entregar por um longo tempo sem restrições ou escrúpulos, pois o único obstáculo era a inimizade do pai da moça, q por pior q fosse sempre seria algo de fácil transposição, com vontade e união do casal e de qq outra ajuda.
Já o amor com Estela… esse já nasceu condenado a ser mal visto, mal falado e maldito, portanto deveria ser… bem sufocado, bem esquecido e jamais assumido! Um amor cercado por obstáculos morais e culpas, estes sim são difíceis e em algumas situações impossíveis de serem transpostos!
Já q a mulher por quem seu corpo e alma clamava pertenceu a seu pai, para quem um q pouco antes de falecer havia lhe dito q preferia q ele sumisse de vez de sua vida pra sempre, e mais adiante descobre q indiretamente essa mulher teria responsabilidade sobre a morte dele.
Assumir esse amor era doloroso, uma cruz pesada demais pra um cristão carregar, ele tentou abandonar a dele no caminho, mas como dizem, Deus dá a cruz de acordo com as condições de cada um e nesse caso não se tratava de penitência mas de salvação.
Bjs amigas e até breve! RO KARUE

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